terça-feira, 1 de maio de 2012

Programação de MAIO

SESSÃO O MISTÉRIO DA ARTE
03/05: O Mistério de Picasso (Le mistére Picasso), Henry-Georges Clouzot, 1956.

Em 1955, Henry-Georges Clouzot conseguiu convencer seu amigo Pablo Picasso a fazer um documentário de arte, onde seria registrado o momento da sua misteriosa criação. Para o filme, o mestre criou 20 telas. Usando uma tinta e papel especial, Picasso criou rapidamente fantásticos desenhos onde Clouzot foi filmando no lado inverso da tela, capturando sua criação em tempo real. Quando o artista decidiu pintar em óleo, Clouzot mudou a cor do filme e usou a técnica de animação em stop-motion. Pelo contrato, todas as telas pintadas foram destruidas quando o filme foi finalizado.

Debatedor: Nílbio Thé, professor do curso de Audio-visual e Novas Midias da UNIFOR.

SESSÃO MELANCOLIA
10/05: Melancholia, Lars Von Trier, 2011.

O planeta Melancolia segue em rota de colisão com a Terra. Enquanto isso, Justine está prestes a se casar com Michael. Ela recebe a ajuda de sua irmã Claire que, juntamente com seu marido John, realiza uma festa suntuosa para a comemoração.

Debatedor: Leonardo Danziatto, psicanalista e professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UNIFOR.


MOSTRA CINEMA PELA VERDADE – PARCERIA COM O INSTITUTO CULTURA EM MOVIMENTO (ICEM)

SESSÃO TOMA LÁ DÁ CÁ
17/05: Hércules 56, Silvio Da-Rin, 2006.

Na semana da independência de 1969 o embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick, foi sequestrado. Como resgate foi exigida a divulgação de um manifesto revolucionário e a libertação de 15 presos políticos, representantes de diversas tendências políticas que se opunham à ditadura militar. Banidos do território nacional e com a nacionalidade cassada, eles são levados ao México no avião da FAB ‘Hércules 56’. Os fatos desta época são relembrados através de entrevistas com os sobreviventes.


SESSÃO DESAPARECIDOS POLÍTICOS
24/05: Diário de uma Busca, Flavia Castro, 2010.

Em seu primeiro longa-metragem, a diretora sonda possíveis respostas para um drama pessoal e político: a morte, nos últimos lampejos da ditadura militar, de seu pai Celso Afonso Gay de Castro (1943- 1984), militante de esquerda que viveu uma vida de fuga, exílios e amores. Melhor documentário de 2010 nos festivais do Rio e de Biarritz. 


SESSÃO PARA NÃO ESQUECER
31/05: Uma Longa Viagem, Lucia Murat, 2011.

A diretora de “Quase dois irmãos”, “Doces Poderes” e “Que bom te ver viva” fala de sua vida e de sua luta na época em que era presa política do regime militar enquanto um de seus irmãos rodava o mundo num mergulho delirante no universo das drogas.

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